Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Educação

Início do conteúdo

36ª CRE sediou o encontro regional do programa Escola Aberta para a Cidadania

Publicação:

Encontro ocorreu na quarta-feira (13) na 36ª CRE
Encontro ocorreu na quarta-feira (13) na 36ª CRE - Foto: 36ª CRE
Por 36ª CRE

Na quarta-feira (13), durante todo o dia, Ijuí sediou o encontro regional do programa Escola Aberta para a Cidadania, com a participação das Coordenadorias Regionais de Educação de São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo, São Borja e Ijuí.

Conforme explicou o titular da 36ª CRE, Cláudio de Souza, o programa tem o intuito de levar a comunidade para a escola através da realização de atividades aos finais de semana. “Na região de abrangência da 36ª CRE, há três escolas participantes do projeto: o Colégio Catuípe, no município vizinho, e as Escolas Estaduais Luiz Fogliatto e Chico Mendes, de Ijuí”, afirma.

Conforme apontou a assessora referência do programa na 36ª CRE, Laisa Bard,  o projeto envolve não apenas os alunos, mas familiares e comunidade que residem no entorno do educandário. “Uma gama de oficinas é realizada, gerando emprego, renda e lazer. Muitas vezes a comunidade próxima à escola não tem acesso a um espaço de lazer e cultura”, explicou, lembrando que a Escola Estadual de Ensino Médio Joceli Côrrea, de Joia, será a próxima a aderir ao programa.

Segundo Laisa, há o incentivo para que a comunidade participe das atividades, especialmente como oficineiros. “As escolas têm dificuldade de conseguir oficineiros, que não precisam ser formados ou especialistas em uma área. Podem ter aptidão à pintura, à manicure ou ao esporte, por exemplo”, disse.

Responsável pelo programa no Estado, através da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Mara Maria Valandro afirma que, desde o início do programa, há 15 anos, os gestores observam resultados positivos. Primeiro com a diminuição da evasão escolar, porque a criança e o jovem permanecem motivados para continuar na escola. Segundo, com a redução na reprovação. Terceiro, porque também se percebeu diminuição nos índices de violência. “Uma das dificuldades dos diretores e professores é levar as famílias para dentro da escola. O programa permite isso. Os alunos e suas famílias são convidados para uma roda de chimarrão, para uma partida de futebol... Aquilo que a comunidade deseja é proporcionado”, destaca, lembrando que o esporte é o carro-chefe das atividades.

No encontro regional, segundo ela, buscou-se reforçar a atribuição de cada participante na execução do programa –  na Coordenadoria Regional de Educação, da Secretaria Estadual de Educação e no educandário.

Cada instituição recebe cerca de R$ 19 mil por ano para pagamento do monitor e de oficineiros. “Em todo o Estado, temos 85 escolas fazendo parte do programa. Mas já estamos trabalhando para o ingresso de outras 42 até o mês de agosto”, destacou Mara. A direção da escola interessada em fazer parte do programa deve, num primeiro momento, entrar em contato com o coordenador regional de Educação. Ele dá o ‘aceite’ e encaminha para a Seduc,  que fará a avaliação necessária. Havendo recurso, é feita a adesão do educandário.

Secretaria da Educação