O Comitê Estadual de Prevenção à Violência nas Escolas (Copreve), da 23° Coordenadoria Regional de Educação (CRE), reuniu-se na Escola Padre Efrem, no município de Vacaria, na última terça-feira (17). O encontro promovido pelo Comitê, que é uma representação regional das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), teve o intuito de debater ações preventivas de combate à violência envolvendo arte, música e esporte, bem como apresentar o Projeto “Valores e Virtudes”, que consiste na realização de aulas de capoeira na escola.

O evento que promoveu uma maior aproximação entre os representantes da educação e membros das forças de segurança como a Polícia Civil, a Brigada Militar, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal proporcionou uma troca de experiências vividas entre os setores para o aprofundamento da integração das políticas públicas de combate à violência nas escolas.

 O presidente do Conselho sobre Drogas (Comad), João Carlos Pinto de Abreu, ressaltou o exemplo da Islândia, que durante anos valorizou e trabalhou   a importância de ações preventivas, envolvendo arte, música e esporte. “Seria interessante que todos pesquisassem as iniciativas elaboradas neste país. O trabalho desenvolvido por eles conseguiu baixar os índices do uso de drogas, adotando entre as principais estratégias o esporte”, explica.

 O sargento do Corpo de Bombeiros, Luciano Maier, destacou o Curso de Bombeiros Mirins, que está sendo concluído com grande sucesso e que existe o planejamento para a segunda edição. “Estamos muito felizes de podermos unirmos esforços e construirmos valores para os nossos alunos que são essenciais para o bom convívio em sociedade”, afirma.

 O presidente do Comitê Estadual de Prevenção à Violência nas Escolas (Copreve), da 23° CRE, Aladim Garcia de Freitas, enalteceu a importância da união entre os educadores e as forças de segurança para a melhoria nos índices de violência na região. “ Este é um grandioso trabalho que está sendo feito em conjunto pelo bem da nossa comunidade. Ainda estamos caminhando num processo lento, mas que já dá bons sinais de melhoria no que diz respeito ao entendimento entre os alunos e dos estudantes para com os professores”, revela.