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Escola João Pilati, de Caxias do Sul, desenvolve projeto de fechamento automático de janelas

Acionamento ocorre por um dínamo e um sensor de peso que constatam volume de chuva

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Estudantes da Escola João Pilati, de Caxias do Sul, apresentam o projeto de fechamento automático de janelas
Estudantes da Escola João Pilati, de Caxias do Sul, apresentam o projeto de fechamento automático de janelas - Foto: Seduc
Por Diego da Costa

As chuvas e os temporais podem ocorrer em qualquer horário do dia e em diversas estações do ano. Você está no seu serviço e de repente bate aquela dúvida: será que eu fechei as janelas? Muitas vezes, por distração, esquecemos de proteger nossas casas e o prejuízo, às vezes, pode ser grande. Foi pensando em resolver esta situação que os estudantes do 9º ano, da Escola João Pilati, de Caxias do Sul, criaram um sensor de peso para fechamento automático de janelas residenciais.

O processo é bastante simples: existe um copo plástico, ligado a duas rodas de carrinho e um sensor de peso que segura o recipiente. O compartimento enche com a água da chuva e logo depois ele baixa encostando numa placa de cobre que aciona um dínamo através de fios. Esse processo faz com que a janela se feche. O copo conta com um pequeno furo embaixo. Quando para de chover ele goteja em cima de uma calha. O recipiente novamente esvazia e se eleva. Assim, o dínamo retorna à posição original.

O estudante do 9º ano, Tales Sandi De Castilhos, 14 anos, que é um dos integrantes do trabalho, afirma que a ideia é facilitar a vida das pessoas. “Devido à instabilidade do clima aqui de Caxias, deixar a casa fechada traz muitos prejuízos como mofo, umidade ou abafamento na residência. Este protótipo irá ajudar para trazer mais conforto e segurança nas residências”, explica.

Conforme a professora de Ciências Biológicas, Cristine Elisa Ramos, mostras científicas são muito valorizadas na escola. “Procuramos sempre incentivar que o aluno destaque os seus potenciais e seus talentos. A aprendizagem não é só na sala de aula. É mais do que isso”, afirma.

A diretora da escola, Juliana Castilhos, acredita na importância da união de esforços de estudantes, professores e escola para concretizar os trabalhos. “Aqui, na João Pilati, nós sempre buscamos viabilizar o desenvolvimento dos alunos e incentivar para que ele concretize ideias que sejam benéficas para a comunidade”, ressalta.

Protótipo

O protótipo do projeto foi elaborado com uma janela de madeira e a partir dela foi introduzido um motor de impressora que utiliza 12 V, uma bateria de carro, três metros de fio de luz de 0,05 mm e, por último, um sensor chamado interruptor de alavanca. Foi utilizado ainda um eixo de carrinho de controle remoto, 10 cm de canaleta e uma bateria de 9 V para fazer contrapeso com o recipiente onde a água da calha se concentra.

No final do curso da janela foi fixado o sensor, para que quando o motor, que é preso por uma correia fixada na janela, se deslize automaticamente.

 

 

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