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Seduc é premiada na 29º edição do Prêmio Jovem Cientista

Rio Grande do Sul foi o Estado que mais teve inscrições

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Juliana venceu na categoria Ensino Médio
Juliana venceu na categoria Ensino Médio - Foto: FRM/Divulgação
Por Seduc

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) foi homenageada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), esta semana, com o Certificado de Reconhecimento pelo fato de o Estado ter sido o que mais apresentou maior número de inscrições na 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista. “Criamos essa categoria de premiação este ano, mas há tempos que as escolas públicas do Rio Grande do Sul se destacam”, afirmou o coordenador de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho, uma das empresas parceiras na organização do projeto.

Dos mais de 800 projetos inscritos, 123 são de escolas gaúchas – 53 de instituições de ensino públicas. O tema deste ano foi Inovações para Conservações da Natureza e Transformação Social, e mostra como jovens estudantes e pesquisadores são capazes de encontrar soluções para os desafios do país.

O Prêmio, que há 37 anos incentiva a pesquisa científica no Brasil, é uma iniciativa do CNPq e, além da Fundação Roberto Marinho, tem como parceiros empresas brasileiras, o Banco do Brasil e as embaixadas de Reino Unido e Irlanda do Norte. A exitosa participação gaúcha foi acompanhada pela assessora do Ensino Médio da Seduc, Adriana Schneider, e contou com a participação das Coordenadorias Regionais de Educação e Divisão Porto Alegre, com ampla divulgação e incentivo junto às escolas de Ensino Médio de seus territórios.

Gaúcha venceu

O primeiro lugar no Ensino Médio foi para Juliana Davoglio Estradioto, do Instituto Federal – Campus Osório. Ela criou um filme plástico biodegradável feito com casca de maracujá capaz de substituir embalagens de mudas de plantas, as quais geram grande quantidade de lixo na agricultura. Ela conta que teve duas motivações: o excesso de restos orgânicos gerados pelo cultivo do maracujá-amarelo, causando acúmulo de lixo e contaminação do solo, água e lençol freático, e o impacto da produção mundial de plásticos no ambiente – estudos estimam que em 2050 haverá, em peso, mais plástico do que peixes nos oceanos.

“Conversei com minha professora orientadora sobre meu interesse em trabalhar com os agricultores familiares da minha região, já que meu pai é engenheiro agrônomo. O maracujá, depois de processado, gera 60% de resíduo, que são as cascas. Elas são descartadas no meio ambiente, por isso comecei a estudar para buscar uma solução para esse problema ambiental da minha região”, explica Juliana, que recebeu como prêmio um notebook. Com a aplicação do método “casting”, de criação de embalagens comestíveis, a estudante conseguiu reutilizar o resíduo do maracujá.

Gelson Vanderlei Weschenfelder (Unilasalle/Canoas) ficou em terceiro lugar na categoria Mestre e Doutor com um projeto no qual utiliza os super-heróis das histórias em quadrinhos como recurso visando a promoção de resiliência para crianças e adolescentes em situação de risco.

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