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Equipe de estudantes de Porto Alegre vence desafio HackaTchê Robotics durante a Gramado Summit

Cyber Surge, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Imperatriz Leopoldina, foi a grande vencedora da competição

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Foto de um grande grupo de pessoas reunidas em frente ao estande do Governo do Rio Grande do Sul, em um evento realizado em um pavilhão coberto. A maioria usa crachás coloridos e colares verdes. Ao centro, há um robô humanoide com braços estendidos, rodeado por pessoas sorridentes, muitas delas jovens. O ambiente tem decoração moderna, com cores vivas, plantas e letreiros.
Estudantes passaram por uma maratona de desafios para chegar à final - Foto: Cainan Silva | ASCOM Seduc
Por Daniel Marcilio

No último dia da programação da Gramado Summit, evento correalizado pelo governo do Estado, uma arena de competição atraiu os olhares de quem passava pelos pavilhões da feira de empreendedorismo e inovação. No estande, pequenos robôs, comandados por cinco equipes de estudantes da Rede Estadual, disputavam uma corrida contra o tempo para cumprir uma série de tarefas em defesa do meio ambiente. 

Promovida pela Secretaria da Educação (Seduc), a final do HackaTchê Robotics 2025 teve como grande vencedor a equipe Cyber Surge, da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Imperatriz Leopoldina, de Porto Alegre. Os estudantes Enzo Viana Moura, Sofia Mutinelli Telles e Raul Victor Silva Camargo tiveram a orientação do professor de Matemática Eduardo Silveira Cappelletti e conquistaram a maior pontuação na maratona de robótica.

Para alcançar esse resultado, os jovens passaram por uma maratona de desafios. Todos os competidores receberam o prazo de um mês para preparar os robôs, desenvolvendo o projeto peça por peça. Além disso, valorizando os debates sobre o meio ambiente, os estudantes apresentaram um trabalho teórico, demonstrando seus conhecimentos a respeito da temática da maratona: a justiça climática. 

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é com o futuro do estudante, do professor e da sociedade. “Dar voz e vez para vocês é reconhecer que fazem parte de um todo. Questões como percepção para inovação e compreensão de alternativas para mitigar as mudanças climáticas é essencial para o futuro. Pensar com consciência ambiental é pensar no entorno – é responsabilidade”, disse o diretor-geral da Seduc, André Agne Domingues.

Além dessa apresentação, as equipes disputaram pontos em outras partes da competição, que envolveram o levantamento científico de testes e a superação de dificuldades. O desafio final foi realizado em um mapa que representa uma situação de crise climática, com áreas urbanas e espaços de vegetação.

No tabuleiro, desenhos marcavam pontos de enchentes, desmatamento, poluição e queimadas. Como um jogo de precisão, o objetivo dos participantes era levar as peças de uma parte a outra, sem deixar que elas caíssem ou fossem empurradas para longe. Controlando os robôs por meio dos celulares, os estudantes completaram as atividades, simulando uma equipe de apoio. A missão era concluir o percurso em menos de dois minutos e meio. Nesse sentido, a trajetória do grupo vencedor também enfrentou percalços. 

“Nosso carrinho tinha dificuldades, a rodinha não girava bem, ele não ia reto. Mesmo assim, eles não desistiram. Foram atrás de soluções, criaram um modelo 3D de um robô aquático para ajudar em enchentes e apresentaram um projeto incrível. Estou muito orgulhoso”, contou o professor Eduardo.

Para os estudantes, a experiência ficará marcada na memória. “Quando a gente pisou aqui, foi muito transformador. A gente levava tarefa para casa, tinha pouco tempo no dia para se dedicar, mas conseguimos realizar tudo. Foi muito corrido, mas teve um final muito feliz”, disse Sofia, de 13 anos.

Raul, de 14 anos, destacou o esforço coletivo. “Nosso maior objetivo era conquistar o primeiro lugar. Trabalhamos firme, dois dias a cada semana na escola, várias horas de dedicação. A gente veio para ganhar,” destacou. 

O estudante Enzo, 13 anos, relembrou o início da jornada. “No começo, parecia um sonho impossível. Só cinco escolas seriam selecionadas. Quando fomos escolhidos, já foi uma vitória. Mas a gente se dedicou muito, treinou até o fim e conseguimos.”

Como premiação, a equipe Cyber Surge ganhou uma viagem para São Paulo (SP), onde os estudantes irão participar do festival Next, em novembro. O evento é voltado para a exposição de jovens talentos na área de tecnologia e inovação. 

As equipes que ficaram em segundo e terceiro lugar – Equipe Robótica Barão e Equipe C.O.E. JN, respectivamente – receberão um dia de imersão no Instituto Caldeira, de Porto Alegre, com foco em desenvolver os trabalhos de robótica. 

Todos os finalistas ganharam medalhas de participação. O HackaTchê Robotics contou ainda com o apoio da Faculdade de Informática e Administração Paulista(Fiap)/Alura e do Instituto Unibanco.

Lista de finalistas
  • Cyber Surge – Escola Estadual de Ensino Fundamental Imperatriz Leopoldina – Porto Alegre (1ª CRE)
  • Carimela Robotics – Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Carimela Pugliese Bastos – Palmeira das Missões (20ª CRE)
  • C.O.E. JN – Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura – Cachoeira do Sul (24ª CRE)
  • Next Gen – Escola Estadual de Ensino Médio Morada do Vale – Gravataí (28ª CRE)
  • Robótica Barão – Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco – Catuípe (36ª CRE)

Sobre o HackaTchê Robotics

Em sua segunda edição, o HackaTchê Robotics é uma competição de robótica que reúne estudantes da Rede Estadual, que competem em uma maratona. As equipes, organizadas em trios, devem resolver uma sequência de desafios, usando tecnologia e criatividade, com o auxílio de um professor orientador. 

O evento é uma oportunidade para os participantes demonstrarem suas habilidades, além de proporcionar a troca de conhecimentos e desenvolver o raciocínio lógico.

Edição: Secom
Secretaria da Educação