Levar o ambiente pedagógico das escolas técnicas estaduais para o conhecimento da comunidade gaúcha. Com esse objetivo, a Superintendência da Educação Profissional do Rio Grande do Sul (Suepro) lançou, em 31 de agosto de 2005, a mostra itinerante de fotografias da Educação Profissional ?Um olhar sensível sobre o fazer técnico?. A partir desta segunda-feira, dia 4, até o dia 8, o Espaço de Eventos Luiz Quartieri Filho, da Secretaria Estadual da Educação (SEC), abrigará os 59 painéis de fotos que retratam o dia-a-dia de 100 escolas profissionalizantes. Segundo a coordenadora do projeto na SEC, Vandelcir Rosenbaum, a mostra começou com sete painéis e percorreu as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), que contribuíram com um painel cada. ?Ao todo, 9 mil pessoas puderam conferir as fotos?, salienta. O superintendente da Suepro, Martim Barboza, conta que a idéia da mostra nasceu de uma solicitação da Unesco que precisava mandar fotos de escolas técnicas para uma feira em Paris, cidade sede da organização. ?Nosso Estado foi escolhido pela Unesco para representar o país na feira e então fizemos as primeiras fotos. Como o material ficou muito bom, resolvemos compartilhar com toda a sociedade gaúcha, propondo que cada região acrescentasse um painel?, contou. Barboza aproveitou a ocasião para destacar alguns avanços conquistados durante os quatro anos do governo Germano Rigotto. Conforme ele, a rede estadual aumentou o número de escolas e de cursos técnicos oferecidos. ?Em 2003, tínhamos 158 cursos em 118 escolas, agora contamos com 206 cursos em 140 instituições de ensino técnico?, disse Barboza, acrescentando que o número de matrículas também teve acréscimo nesse período, passando de 19 mil para 28 mil estudantes. A secretária estadual da Educação, Nelsi Müller, salientou que o ensino técnico é um poderoso instrumento de inclusão social e de desenvolvimento do Estado. ?O governo entendeu a importância deste tipo de formação e, por isso, deu prioridade à Educação Profissional. Prova disso foi o aumento dos investimentos na área que passaram de R$ 3 milhões, em 2002, para mais de R$ 6 milhões, em 2005?.