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Alunos projetam equipamento que atua com mais eficácia na prevenção de incêndios

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Se depender dos alunos Marcelo Aranha e Joaquim Dias, da Escola Estadual Técnica Parobé, em Porto Alegre, os incêndios provocados por problemas em redes elétricas não irão mais acontecer. Durante dois anos, os estudantes do curso de Eletrônica desenvolveram um equipamento denominado Protetor Elétrico Inteligente. De baixo custo, o aparelho pode substituir o disjuntor convencional que não possui eficácia suficiente na prevenção dos incêndios que, em 95% dos casos, ocorrem em virtude de curtos-circuitos, segundo pesquisa realizada pela empresa Engecon Engenheiros Construtores, de Minas Gerais. O projeto, apresentado na 2ª Mostra das Escolas Estaduais de Educação Profissional ? MEP 2005, promovida pela Secretaria Estadual da Educação, no mês de outubro, foi escolhido o melhor entre 42 concorrentes. Como prêmio, os inventores do equipamento e o professor orientador, Carlos César Ribeiro, visitarão empresas referências no país. O roteiro inicia-se nesta segunda-feira, dia 21, na Altus Automação, em São Leopoldo. Na terça-feira, dia 22, o grupo visitará a Petrobras, em Macaé, no Rio de Janeiro. Já na quarta-feira, dia 23, estarão na Feira de Automação Industrial ? ISA Show, que acontece em São Paulo. De acordo com o professor, a diferença dos disjuntores existentes hoje para o Protetor Inteligente é que esse atua instantaneamente em caso de problemas na rede, desligando a energia elétrica do local. ?A maioria dos disjuntores são termomagnéticos, ou seja, precisam aquecer para depois agir na corrente de energia?, explicou Ribeiro, acrescentando que, além de evitar incêndios, o equipamento foi projetado para proteger os aparelhos eletrodomésticos das oscilações de energia elétrica, não permitindo que eles queimem. Os estudantes já estão tratando da comercialização do aparelho com duas empresas, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo. ?Fizemos uma pesquisa mundial de patentes, por meio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e verificamos que não existe nenhum equipamento que reúne tantas funções em um único componente?, comemora Joaquim Dias, um dos alunos responsáveis pelo projeto.
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