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Escola Aurélio Reis realiza 10° Feira do Conhecimento

Evento realizado nesta quinta-feira (13) contou com a presença de pais, alunos e mestres

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As inscrições estão disponíveis até o dia 23 de agosto e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola
As inscrições estão disponíveis até o dia 23 de agosto e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola - Foto: Diego da Costa
Por Diego da Costa

Com o intuito de permitir que os estudantes possam ser protagonistas do conhecimento adquirido e viabilizar a criatividade trabalhada em grupo, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Aurélio Reis, no bairro Jardim Floresta, na Capital, realizou na tarde desta quinta-feira (13) a sua 10° Feira do Conhecimento. Com o uso de maquetes, pinturas, desenhos, amostras temáticas, vídeo-aulas e apresentações, os 250 alunos orientados por 27 professores puderam demonstrar todo o aprendizado obtido nas aulas.

De acordo com a coordenadora da 1° CRE, Maria Luiza de Moraes, a escola está de parabéns pelo trabalho desenvolvido. “Temos que enaltecer aquilo de positivo que acontece nas nossas escolas e parabenizar os excelentes profissionais que trabalham diariamente para produzir conhecimento para nossas crianças e jovens”, destaca.

Conforme a diretora da Escola de Ensino Fundamental Aurélio Reis, Nassara Brum Pires, a Feira busca integrar os alunos para que dividam o conhecimento. “Do ponto de vista pedagógico, a ideia é que os alunos não só usem o conhecimento adquirido para si, mas que compartilhem um com outro, estimulando e iniciando a produção em grupo”, explica.

Segundo Paulo Mske, irmão da pequena Antoniele de 9 anos, a Feira é um momento importante para o desenvolvimento do aprendizado. “Acho muito interessante que ela participe das atividades da escola. Isso melhora o estudo e é bom para ela”, considera.

 Vida: consciência e respeito

Com o objetivo de demonstrar na prática a importância dos cincos sentidos e a necessidade de se preservar a natureza para manutenção da vida terrestre, a amostra realizada pelos alunos da 6° a 8° série era uma das mais peculiares da Feira.

Ao entrar na sala, o visitante tinha imediatamente os seus olhos vendados. Numa brincadeira saudável, a pessoa vai passando lentamente por um corredor, onde vai descobrindo texturas, cheiros, sons e paladares. Cada um dos sentidos, com exceção da visão, foram explorados ao máximo. Caminhando em cima de folhas, ao som dos pássaros e da natureza, a sensação que fica é que no dia a dia prestamos pouca atenção na audição, no tato, no paladar e no olfato.

De acordo com a professora de Ciências responsável pelo projeto, Analu Zanferrari, a ideia dos cinco sentidos vem aliada à exploração da natureza e seus biomas. “Nós tivemos a intenção de mostrar da forma mais profunda possível o quanto os sentidos são importantes para nós e como a preservação da natureza é necessária para a nossa saúde e sobrevivência”, afirma.

Num dos setores do projeto que ocupava a sala inteira, estava a seção chamada “O Ciclo do Mosquito”.  A estudante Daniela Teixeira, de 12 anos, da 7° série, diz que o desmatamento causa desequilíbrios na natureza. “Aqui, mostramos como ocorre o ciclo do mosquito, desde a larva até a fase adulta. Eles vieram para a cidade por causa deste problema e é o que nós queremos demonstrar”, conta.

Vinicius da Rosa Damasio, de 12 anos, da 7° série, fala sobre a sua experiência com o projeto: “Temos que cuidar do nosso meio ambiente para termos uma vida saudável. Através da experiência dos cinco sentidos é possível perceber a importância do equilíbrio no planeta”.

 Exposição Romero Britto

A exposição proporcionou aos alunos a experiência de elaborar desenhos inspirados na obra do artista. Com a pintura de seus nomes ou do desenho preferido, os nuances e características do autor foram mantidos.

Professora do Programa Escola em Tempo Integral, Rosemari Mesquita afirma que a inspiração nas telas de Romero Britto teve o propósito de fazer com que os alunos conheçam o artista e busquem, em cima desta ideia, a sua própria criatividade. “Utilizamos a inspiração, mas incentivamos nossos alunos a usarem a imaginação. Deste modo, eles puderam também se tornar autores”, expõe. 

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