Exposição na Seduc comemora os 265 anos do povoamento açoriano no Estado
Evento teve dança, canto e exposição de arte portuguesa
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Em comemoração aos 265 anos do povoamento açoriano no Rio Grande do Sul, foram expostos na última semana trabalhos e artigos da cultura portuguesa na praça de eventos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). A iniciativa partiu do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Sebe/Seduc) em visita realizada ao Instituto Estadual Educacional Isabel de Espanha, em Viamão, que possui na instituição a Casa Açoriana Antero de Quental.
A exposição teve mostra de maquetes realizada pelos alunos da escola, azulejos decorados como os da cultura açoriana, vestimentas da época de colonização e artigos lúdicos-pedagógicos como violas e o símbolo do divino Espírito Santo, todos com releituras feitas pelos estudantes do Instituto Isabel de Espanha.
A mostra dos trabalhos reuniu servidores da Seduc, professores e alunos do Instituto Isabel de Espanha, o presidente do Instituto Cultural Português, Antônio Soares, e diretora, Santa Inéze, elém de colaboradores do movimento e da casa açoriana. Uma das autoras do projeto, Viviane Bilo, fez uma apresentação de canto que chamou atenção dos funcionários, reunindo um grande grupo ao redor da praça.
De acordo com a coordenadora do Sebe, Maria do Carmo Mizetti, iniciativas como esta proporcionam uma troca de informações para a escola e para a empresa. “Existem trabalhos sensacionais, e quando trazemos projetos como este para a Secretaria, os funcionários se sentem lisonjeados, pois gostam de ter eventos na praça e participam”, afirmou.
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Como surgiu
A iniciativa da Casa Açoriana Antero de Quental partiu das professoras Lucélia Nunes, coordenadora da casa, Adriana Correa Soares e Carina Petry, do grupo de dança Ilhas Nativas, Conceição dos Santos, representante dos projetos em Mostras Folclóricas e Viviane Bilo, de História.
A professora Lucélia viajou a Portugal em 1991 para estudar dança e adquirir conhecimento sobre a cultura açoriana. Buscando passar o conhecimento adiante, Lucélia encontrou na dança uma forma de transmitir histórias ligadas ao folclore e à cultura da região e trouxe artigos de representatividade para montar o acervo na Casa Açoriana.