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Secretaria de Educação orienta remanejo de alunos para escolas em funcionamento

Medida ajudará, sobretudo, alunos dos últimos anos dos ensinos fundamental e médio

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Secretário esteve reunido com representantes das 30 CREs
Secretário esteve reunido com representantes das 30 CREs - Foto: Renato Gava/Seduc
Por Seduc

A Secretaria de Educação do RS (Seduc) reuniu as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), nesta quinta-feira, 19, em Porto Alegre, para orientar sobre o remanejamento de alunos que estão sem aula em razão da greve para escolas que estejam funcionando normalmente. A maior preocupação da Seduc é com os alunos matriculados no nono ano do ensino Fundamental e no terceiro ano do Ensino Médio. A operacionalização desse remanejo, que será opcional, terá início na próxima segunda-feira.

Cada uma das CREs terá uma comissão especial para tratar das transferências. Caso a caso, todas serão feitas pensando sempre no melhor para o aluno – em todos os casos, pais serão ouvidos para que se chegue a melhor situação para todos.

Inicialmente, a Seduc está fazendo o mapeamento em cinco coordenadorias: Palmeira das Missões (20ª), Pelotas (5ª), Porto Alegre (1ª), Santa Maria (8ª) e São Leopoldo (2). “Estamos preocupados com a situação de todos os alunos, em especial com os dos últimos anos dos ensinos fundamental e médio. Estamos fazendo todo o esforço para que não sejam prejudicados para o ano letivo de 2018”, afirmou o secretário de Educação Ronald Krummenauer.

Boa parte dos mais de 70 mil alunos da rede pública prestes a concluir o ensino médio pretende ingressar, no início de 2018, nas mais variadas universidades e cursos técnicos. Eles correm o risco de ficar com uma preparação inadequada para o vestibular, entre outros problemas causados pelo atraso em seus certificados de conclusão.

Já uma parte dos cerca de 60 mil alunos do nono ano do Ensino Fundamental estudam em escolas onde não há Ensino Médio e, ao final do ano, precisarão trocar de estabelecimento. Porém, sem certificado de conclusão, e ainda tendo de assistir às aulas, podem perder a matrícula no novo curso.

Mesmo os salários tendo sido quitados para toda a categoria, parte dos professores permanece em greve, que já dura mais de 30 dias úteis. Em recente reunião com o Cpers/Sindicato, o secretário da Casa Civil, Fábio Branco, salientou que, para 2018, com medidas fiscais de ajuste, além das ações adotadas no segundo semestre de 2017, será possível honrar os compromissos de forma bem mais rápida. “Pode não ser a solução total, mas é o caminho para isso”, afirmou Branco.

De acordo com levantamento feito pelas CREs, cerca de 2,5% das escolas estaduais estão totalmente sem aulas e outras 26% funcionam com greve parcial. “É importante ressaltar que a adoção dessas medidas, que são emergenciais, não compromete em nada a continuidade de diálogo com o Cpers, sempre na busca de um bom entendimento, dentro de patamares razoáveis e reais”, conclui Krummenauer.

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