Com o intuito de corrigir o fluxo escolar, revisando e planejando ações que auxiliem no desenvolvimento pedagógico dos alunos, a Secretaria Estadual de Educação, por meio da assessoria de Ensino Fundamental de Educação Básica do Departamento Pedagógico, realizou na tarde desta quinta-feira (3), uma videoconferência com as demais assessorias das coordenadorias regionais de educação para debater os programas Acelera Brasil e Se Liga. O evento ocorrido na sede da Seduc é uma formação dos professores para o I Seminário dos Programas de Correção de Fluxo que inicia-se no próximo dia 16 em Porto Alegre e segue no dia 22 em Pelotas e dia 28 em Santa Maria.

De acordo com a assessora do Ensino Fundamental de Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação, Lara Viscardi, a meta é corrigir o fluxo escolar dos alunos em defasagem do 3° ao 5° ano, com garantias de aprendizagem. “Este é um trabalho de preparação para podermos debater o planejamento e os dados que já temos disponíveis. Nós temos um sistema chamado Sistema de Informação das Turmas de Aceleração do Rio Grande do Sul (SITARS) e a partir daí, vamos projetar as ações”, explica.

 Acelera Brasil

O Acelera Brasil é um programa de correção de fluxo do Ensino Fundamental, aplicado na rede estadual em 103 escolas, englobando cerca de 2 mil alunos alfabetizados, mas que apresentam defasagem de série-idade. Alunos do 3º ao 5º ano podem ser atendidos, formando turmas multisseriadas.

A intenção do Acelera é contribuir para que o aluno, em um ano, alcance o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental, de maneira que possa avançar em sua escolaridade. Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede capacitado para aplicar a metodologia do Programa.

Se Liga

Também destinado a corrigir o fluxo escolar do Ensino Fundamental, o Se Liga busca o combate ao analfabetismo nas primeiras séries. A metodologia, na rede estadual, é aplicada com aproximadamente 500 alunos do 3º ao 5º ano que ainda não foram alfabetizados, com idade mínima de 10 anos. Em salas de, no máximo, 25 alunos, um professor aplica a metodologia do Programa que, além da ênfase dada à leitura, oferece às crianças materiais específicos que facilitam e qualificam o aprendizado.